sábado, 18 de janeiro de 2014
Crítica escrita por: Yann de Oliveira.
Under the Dome é uma série de adaptação do livro de Stephen King. A série, produzida nos EUA em 2013, há 13 episódios de drama, ficção científica e suspense. Stephen King é o maestro do suspense, mas a transformação do livro para o seriado com o roteiro de Brian K. Vaughan, resultou em algumas falhas.
Tudo se passa em Chester's Mill, um lugar com segredos, confusões e outros tópicos que há em qualquer outra cidade. A diferença está quando uma redoma gigante e indestrutível cai sobre ela, deixando todos isolados do mundo que existe no lado de fora.
O episódio piloto agradou muitos, trazendo uma boa audiência, mas desagradou em outros episódios, por não estar focado no que o livro passava, e no que a série realmente deveria passar: tirar tudo o que os sobreviventes tinham, uma mudança drástica que muda todos, deixando cada homem com sentimentos primitivos e presos, fazendo ações sem pensar, que poderiam resultar em problemas sérios.
Até que a série representou um pouco do que foi citado, mas não como deveria, já que a intenção era destruir cada habitante aos poucos, fazendo-lhes não aguentar mais a tal redoma.
O suspense está presente quando ninguém sabe sobre a redoma, nem do que é feito, nem quanto tempo estará lá. Existe tormento, até que aos poucos, surge algumas respostas para um determinado grupo.
A série conta também a história de Barbie (Mike Vogel), que trabalha com cobrança de dívidas, e ao efetuar uma morte, acaba deixando a situação passar dos limites e fica preso na bolha inquebrável. Há também a autoridade que aparenta querer cuidar de tudo, Big Jim (Dean Norris), que aproveita a situação da catástrofe e vê uma grande chance de manipular, e também há Angie (Britt Robertson) na história, uma menina que é pertubada pelo namorado louco (Alexander Koch), filho da tal autoridade.
O ponto cansativo são os segredos sendo revelados, que não são segredos tão curiosos. Grupo escolhido e redoma com vontade própria deixa o show cada vez mais feio.
A mudança de foco foi o maior erro. O auge estava na mudança de cada habitante, mas ao final, o interesse principal parecia estar virado ao que a redoma queria e seus fatos surreais.
O livro sempre é melhor para quem gosta de ler, pois as adaptações são sempre diferentes, mudando algumas coisas para ser encaixado nas telas e ter uma visão melhor e livre, levando o suspense do livro à TV ou ao cinema. Em contrapartida, o que se espera é que deve haver uma semelhança forte, uma história quase idêntica, o que não ocorre na série. Mas se a história fosse quase idêntica como necessário, com drama forte e foco surpreendente, com certeza a adaptação seria muito melhor.

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